sexta-feira, 11 de novembro de 2011

BRASIL UM PAÍS DE TODOS!

Eu ia colocar isso no post anterior, mas ficaria muito grande, então vou usar esse espaço pra desabafar mais uma vez.


E mais uma vez o Brasil consegue me envergonhar, com o tamanho preconceito para com o visual das pessoas.


Primeiro vamos as print que eu mesma tirei da pagina de comentários do G1 sobre o Miyavi: (CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)



BRASIL, UM PAÍS DE TODOS. 

PARABÉNS BRASIL! É ISSO AÍ! Bando de desgraçados preconceituosos. Pessoas que julgam as outras por sua aparência, pessoas estupidas que acham que as pessoas que tem um visual diferente são aberrações homossexuais. PORRA DE PAÍS! Não é a primeira vez que vejo isso, e infelizmente tenho certeza que não será a ultima. Mas fala sério! Até quando vamos ver esse tipo de coisa? O Brasil está cada vez mais longe de sair um país onde todos sejam iguais. Se você não gosta problema é seu, cada um tem seu próprio gosto, mas pra que ficar falando mal, ofendendo e desprezando pessoas por sua aparência? Acha mesmo que o estilo diferente de alguém vai mudar o caráter dessa pessoa?

Porra! Se o Miyavi foi convidado pra um festival como o SWU, é porque ele é um ótimo musico e não é a aparência dele que vai mudar isso!






Miyavi no SWU, entrevista G1.

Hello, pra você que burro o suficiente pra perder seu tempo lendo meu blog -QQ *apanha*


Como a maioria sabe, o guitarrista japonês Miyavi vai tocar no festival SWU, aqui no Brasil. *todos dança*


A apresentação dele vai ser no dia 14, e provavelmente vai ser transmitido pela ao vivo por algum canal da internet. E o G1 da globo fez uma entrevista com ele:


 O guitarrista e vocalista Miyavi (Foto: Divulgação)


Takamasa Ishihara, 30 anos, tem várias chances de chamar a atenção em seu show no festival SWU, no dia 14 de novembro.
Miyavi, nome artístico do guitarrista japonês, pode cair na boca do povo por conta de seu visual excêntrico (ele muda de cabelo como quem muda de roupa) ou pelo modo com o qual empunha o instrumento, que o fez ser chamado de samurai da guitarra.
Em entrevista por telefone ao G1, ele conta que quase se tornou jogador profissional de futebol, mas hoje faz shows com riffs pesados e um pouco de rap. "Minha música não é só rock, não é só hip hop, funk e blues. Minha música tem a ver com o jeito que toco guitarra."
G1 - O que você lembra das outras vezes que veio ao Brasil?
Miyavi - 
O SWU será minha terceira vez no Brasil. Eu só estive em São Paulo. O que posso dizer é que todos são entusiasmados. Fãs me levam pela cidade, me mostram as ruas, me levam a bons restaurantes. Tem um ótimo churrasco... Meus fãs são pessoas musicais, que dançam e se movem.
G1 - Como é fazer parte da programação do SWU?
Miyavi -
 Nunca estive em um festival tão importante. Quero ter uma relação com outros artistas. Primus, Faith No More, Megadeth. Eu respeito também os artistas do hip hop.
G1 - Você começou com a guitarra aos 15. Quais músicas você tocava?
Miyavi -
 Eu gostava de tocar sem tentar aprender músicas dos outros. Eu lembro de uma progressão de acordes que era do Ray Charles. Era "bom bom bom bom bom" [imita som de guitarra]. Era meio blues e era fácil de memorizar para uma jam com meus amigos.
G1 - Como você ganhou sua primeira guitarra?
Miyavi - 
Eu comprei. Fiquei sem poder jogar futebol, por ter me machucado em uma partida. Foi por isso que comecei a tocar. Depois, desisti de ser jogador profissional, mas ainda jogo. Eu estava nas categorias de base do Cerezo Osaka. O Gamba Osaka era nosso grande rival.
G1 - Muitos brasileiros jogaram no Campeonato Japonês...
Miyavi - 
Eu gosto do Zico, claro. Também tem o... Ronaldo. Quer dizer, o Leonardo. Ele era muito bom.
G1 - Você tem um jeito bem seu te tocar guitarra. Como foi criá-lo?
Miyavi - 
Durante uma turnê mundial, eu pensei que tinha que criar um estilo original que mostrasse que eu sou um artista japonês. Eu tentei me basear no Shamisen, um instrumento tradicional e popular no Japão. Eles ferem as cordas como se fosse um baixo. Era o que eu precisava. Tentei levar isso para a guitarra.
G1 - Como você passou a ter o apelido de guitarrista samurai?
Miyavi -
 Não sei. [risos] Meus amigos me chamavam assim, principalmente na Europa. No começo eu pensei, que m... é essa? Mas eu comecei a pensar, até que tem a ver. Eu seguro a guitarra como um samurai luta com a espada... Minha música não é só rock, não é só hip hop, funk e blues. Minha música tem a ver com o jeito que toco guitarra.
G1 - Você muda bastante a cor e o estilo do cabelo. A parte visual é tão importante como a música que você toca?
Miyavi -
 Eu não sei. Eu só mudo o visual para o jeito que eu quero. Às vezes eu estou todo maquiado, algo que adoro, e em outras não estou. Você tem que gostar de sua imagem, estar feliz. Mas não quero que as pessoas julguem minha música olhando para o meu cabelo. Às vezes meus fãs escrevem no Twitter: "Miyavi, eu amo sua música, mas você estava sem a maquiagem e sem a roupa que eu gosto!" Eu penso em responder "que m... é essa?" Se você gostar da música, não importa a minha aparência.